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Após alta de 20% nos alunos de EAD, ministro quer travar a modalidade na saúde

O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse nessa quinta-feira (31/8) que cursos nas áreas de saúde – como medicina, enfermagem e fisioterapia – não podem ser ofertados em modalidade a distância. Segundo ele, como os cursos exigem uma formação prática maior, os treinamentos do profissional devem ser presenciais. O ministro disse que, no que for de responsabilidade do MEC, o órgão será muito rígido e duro. “(Para) que a EAD não possa comprometer a boa formação profissional principalmente naquilo que afeta vidas humanas”, disse Mendonça Filho.

Imagem: G1

A declaração foi feita durante o lançamento dos dados do Censo da Educação Superior de 2016, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Os dados divulgados revelam que houve crescimento de 20% no ingresso de estudantes em EAD nos últimos dois anos.

O ministro destacou que o MEC trabalhou para aumentar a oferta de vagas e concorrência entre instituições de ensino nos últimos anos. “Criamos uma sistemática de regulação com busca de notas e ampliação da concorrência. Até porque a estrutura de oferta de vagas de educação à distância, tendo em vista a base regulatória anterior, era uma base absolutamente concentradora e não abrigava uma ampliação de ofertas de educação à distância por parte de entidades de educação superior”, disse.

“Com mais ofertas, tem mais competição, melhor qualidade e esse é o princípio que norteia a regulação da oferta de vagas em educação à distância no Brasil”, acrescentou. Mendonça Filho disse que como é uma tendência mundial, o país não pode ficar fora das inovações tecnológicas que a educação a distância traz.

“EAD é uma tendência internacional. Cada vez ocupa mais espaço e isso não pede ser uma briga coma oferta de vagas no sistema presencial. Pelo contrário. Mas há espaço para você ter uma complementariedade, uma formação adicional no campo de oferta de vagas da educação superior usando o EAD”, disse o ministro.