Após processo de interdição ética anunciado pelo Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), a Secretaria de Saúde (SES) estendeu a jornada de trabalho de 14 enfermeiras e enfermeiros e resolveu o déficit de profissionais que existia no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Com essa medida, os setores de clínica médica, maternidade e o berçário agora contam com a presença de enfermeira ou enfermeiro durante todo o expediente de funcionamento, conforme determina o Art. 15 da Lei 7.498/86.
Em reunião com representantes do Coren-DF, a superintendente da região de saúde oeste, Lucilene de Queiroz, anunciou as medidas que foram tomadas pelo governo para solucionar o problema e evitar a interdição. “Nós agradecemos a sensibilidade e o diálogo, que permitiram chegar a bom termo. A solução desse caso serve de modelo para outros hospitais, pois o funcionamento das unidades sem a presença de enfermeira ou enfermeiro é ilegal e coloca a vida de profissionais e pacientes em risco. Vamos continuar atuando para fazer cumprir a lei”, afirma o presidente do Coren-DF, Dr. Elissandro Noronha.
Para além das informações oficiais, o Coren-DF foi a campo verificar se as medidas anunciadas realmente procedem e se o HRBz está funcionando regularmente. “Recebemos as novas escalas, que estão de acordo com o que é preconizado no dimensionamento da equipe. Conversamos com fontes dentro e fora do hospital e constatamos que a situação atual é regular. Vamos continuar acompanhando o caso e vamos voltar a visitar o HRBz, para garantir que a solução seja permanente”, afirma a técnica de enfermagem Josy Jacob, que é membro da comissão de interdição.
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