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A importância do enfermeiro no aleitamento materno

O leite materno é o melhor alimento para o bebê e para crianças de até 2 anos de idade. A recomendação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) é de que a amamentação se inicie nos primeiros 60 minutos de vida e que o leite materno seja alimentação exclusiva até os 6 meses de idade. Para que haja sucesso no ato de amamentar é necessária a conscientização das famílias e das mães e, para isso, o apoio do enfermeiro é essencial no pré e pós-parto.

A Enfermeira especialista em Oncologia e Saúde da família Dra. Agrícia Machado se dedica há 20 anos, exclusivamente, a promoção do aleitamento materno e destaca a importância do profissional de enfermagem nesse processo. “O Enfermeiro tem um papel muito importante no aleitamento materno como o de acolher a gestante durante o pré natal, orientar e sanar dúvidas sobre amamentação, apoiar e incentivar a amamentação na primeira hora após o parto, o que reduz, consideravelmente, a mortalidade neonatal”, explica. Para as mães Dra. Agrícia orienta: “Enfrente as dificuldades da amamentação. O enfermeiro saberá aconselhar e ouvir as necessidades da mãe compreendendo-as e contribuindo para o fortalecimento da autoestima dessa mulher”, afirma.

Para Dra. Agrícia Machado os resultados positivos desse trabalho são a maior motivação para realizá-lo diariamente. “O que contribui para uma amamentação de sucesso é o fortalecimento binômio mãe e filho. Como motivação e ponto positivo desse trabalho temos o fortalecimento do vínculo afetivo e a redução do desmame precoce, por exemplo. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade, sendo o aleitamento exclusivo nos primeiros 6 meses de vida do bebê. Isso diminui as doenças na infância decorrentes do desmame precoce como: diarréia, alergias, doenças respiratórias, obesidade, entre outros. Para as mulheres o ato de amamentar pode reduzir o risco de câncer de mama e de ovário, pois retarda a ovulação e, consequentemente, diminui o nível de hormônios no organismo. O nosso trabalho produz um impacto positivo na sociedade”, conclui.

Atualmente, apenas 38% dos bebês são alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses na região das Américas e só 32% continuam amamentando até os 24 meses. De acordo com a OPAS/OMS o aleitamento materno é vital para a saúde e desenvolvimento das crianças ao longo de toda a vida, além de reduzir os custos para os sistemas de saúde, famílias e governos.