Fiscalização do Coren-DF identifica falsa enfermeira que atuava em clínica na Ponte Alta do Gama

Mulher usava diploma falso para realizar procedimentos estéticos. Ela foi conduzida à delegacia e terá o registro profissional cancelado pelo Conselho

05.08.2025

Uma ação de fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) desta segunda-feira (4/8), resultou na identificação de uma mulher que exercia ilegalmente a profissão de enfermeira e realizava procedimentos estéticos em uma clínica clandestina, instalada em sua residência, na Ponte Alta do Gama. A denúncia foi recebida pelo Conselho e prontamente investigada pela equipe do Departamento de Fiscalização.

Apresentando-se como enfermeira e especialista em estética, a investigada oferecia diversos procedimentos complexos, incluindo harmonização íntima (como ninfoplastia), harmonização facial, aplicação de toxina botulínica (botox), bioplastia e blefaroplastia, alguns dos procedimentos, apesar de serem autorizados para profissionais da Enfermagem com formação e habilitação específicas, não poderiam ser desenvolvidos tendo em vista que ausência de uma formação legal.

Durante a diligência, os fiscais constataram que o diploma apresentado pela mulher era falso. O Coren-DF entrou em contato com a instituição de ensino que constava no diploma, e a instituição confirmou que ela nunca havia concluído o curso de Enfermagem.

Diante da gravidade da situação, a Polícia Civil do Distrito Federal foi acionada. A mulher foi conduzida à delegacia da região.

O secretário do Conselho, Alberto César Lopes, destacou a importância da fiscalização e do papel da população na identificação dessas práticas ilegais: “O combate ao exercício ilegal da Enfermagem é uma prioridade do Coren-DF. Reforçamos que qualquer cidadão pode e deve denunciar situações suspeitas por meio dos canais oficiais do Conselho.”

“Procedimentos invasivos realizados por pessoas não habilitadas podem causar danos irreversíveis e até mortes. A sociedade precisa estar atenta e valorizar os profissionais legalmente habilitados”, afirmou o presidente do Coren-DF, Elissandro Noronha.

Fonte: Ascom/Coren-DF