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Agressão a enfermeira em Taguatinga é repugnante e não pode ficar impune

Uma enfermeira da UBS 5 de Taguatinga foi covardemente agredida na tarde desta segunda-feira, 21. Um homem entrou na unidade e exigiu que ela desse a ele a receita de um psicotrópico. Após informá-lo que para obter a receita ele deveria passar por uma consulta médica, o sujeito se revoltou. “Ele bateu as duas mãos na mesa e disse: ‘Você sabe o que acontece com uma pessoa que está com abstinência?’ Eu perguntei: Você vai me bater? Ele então disse: ‘Não seja por isso, vou chamar minha mulher lá fora e ela vai te quebrar todinha'”, conta a enfermeira.

A mulher chegou, tirou a sandália e começou a agredi-la. “Ela deu um tapa tão grande na minha cara, que sangrou meu nariz e meu óculos voou longe”, conta a enfermeira. A profissional ficou ainda com arranhões na região das mãos. Ela foi encaminhada para o Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito. Para piorar a situação, o homem se identificou como advogado e tentou intimidá-la, dizendo que “sabia dos direitos dele”. No entanto, o nome dele não aparece no cadastro de advogados da OAB. O caso é investigado pela 12ª Delegacia de Polícia.

O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) acompanha o caso. “Assim que ficamos sabendo do que aconteceu, entramos em contato com a vítima e nos colocamos à disposição para ajudar no que ela precisar. Esse crime precisa ser punido, não vamos deixar cair no esquecimento. É muito revoltante ver uma trabalhadora da saúde passar por isso. Esse tipo de situação é reflexo da falta de segurança a que estão expostas as instituições públicas de saúde no DF. Não é a primeira vez que acontece. As autoridades precisam tomar providências”, cobra o presidente do Coren-DF, Elissandro Noronha.  

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