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Coren-DF pede investigação de agressões à Enfermagem

Nesta terça-feira (5), o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) oficiou a 5ª Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal e ingressou com representação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para que se investigue a ocorrência das agressões físicas e verbais sofridas por profissionais da categoria no protesto do 1º de maio, na Praça dos Três Poderes. Por meio desses expedientes, formalizamos a entrega das fotos e vídeos do episódio.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) também fez representação na PCDF (5ª DP) e no MPDFT, sobre a necessidade urgente de apuração do caso. Ainda na tarde de ontem, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao MPF do Distrito Federal que investigue os autores dos ataques.

O Coren-DF está prestando apoio emocional e assistência às vítimas. Sabemos que 12 profissionais estão dispostas e dispostos a registrar Boletins de Ocorrência (BO) e a entrar com ações individuais contra os agressores na justiça. Elas contam com dezenas de testemunhas. Além das instituições representativas da categoria, advogados se apresentaram voluntariamente para representá-las. Em respeito às vítimas e para preservar o direito de cada uma delas, não vamos revelar detalhes da estratégia jurídica dos processos individuais.

O protesto do 1º de maio na Praça dos Três Poderes foi realizado por 60 profissionais da Enfermagem de Brasília, amigos e amigas de faculdade e de trabalho, que lutam diariamente contra a pandemia do coronavírus nos hospitais do Distrito Federal. O ato foi realizado para homenagear os nossos 55 colegas que haviam morrido na linha de frente até aquele dia. Hoje, já contabilizamos 78 mortos e mais de 10 mil profissionais infectados em todo o país.

Ascom Coren-DF

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